"Para a maioria das mulheres, menstruação, gravidez e menopausa não podem mais ser mantidas dentro de casa. As mulheres interpenetram reinos que nunca foram realmente separados. Elas corporificam literalmente a oposição, ou a contradição, entre os mundos [publico e privado]" (MARTIN, E. The Woman in the Body. A Cultural Analisys of Reproduction. Boston, Beacon Press, 1987, p.197)
"Numa grande variedade de maneiras, as mulheres afirmam uma visão alternativa de seus corpos, reagem contra seus papéis sociais costumeiros, rejeitam modelos científicos difamantes e, em geral, lutam para alcançar dignidade e autonomia... Porque seus processos corporais vão com elas a toda parte, forçando-as a justapor biologia e cultura, as mulheres vislumbram todos os dias uma concepção de outro tipo de ordem social. No mínimo, ua vez que não se enquadram na divisão ideal das coisas (processos corporais, privados, devem ficar no lar), provavelmente verão que a ideologia dominante é parcial: não captura a experiência delas." (idem, p.12)
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